Desde a época do Brasil Colônia já havia mostra de coronelismo, firmando-se no Império e tornando-se mais forte no início da República, mais precisamente com o Princípio Federalista aplicado no governo de Campos Sales.
No norte e nordeste, o Poder do Coronel era bem maior do que na região sul, assim como o coronel do interior tinha mais força do que o litoral. Com maiores poderes, muitos deles se tornavam deputados, senadores e até governadores de estado.
Depois da criação da Guarda Nacional, São Mateus passou a ter seus coronéis. Alguns filhos da terra tiveram a patente de coronel: Raimundo Gomes de Oliveira, José Facundo de Sousa, Manoel da Silva Leite, João Palácio Cavalcante, Nicolau Viana Arraes, Mário da Silva Leal, José Boaventura Leite, Antonio Rodrigues da Silva, Luís Duarte da Cunha.
No entanto, segundo estudiosos da terra, não exerciam o coronelismo propriamente dito. "Agora, o que havia em nossa cidade como em muitas cidades brasileiras, era uma aristocracia das oligarquias familiares, dominando a vida administrativa, política, econômica e social do município". Em uma visão mais moderna, o coronelismo é isto mesmo: o poder está restrito a grupos familiares que se revezam e beneficiam somente seus aliados autoritariamente.
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