Alunas do CEJUC participam de programa na rádio local Jucás FM

Nossa escola desenvolve, como outras escolas no município, projetos que enfoca o tema Etnia racial. Neste contexto, partindo de atividades propostas no projeto “Identidade e relações étnico-raciais: somos diferentes”, desenvolvido na escola, as alunas Mariana Mendes da Silva, Ionara Pereira dos Santos e Valquiere França Lourenço das salas de 6° anos participaram neste dia 12 de abril de 2011 de um programa na rádio local Jucás FM apresentando trabalhos (contos, textos de opinião, entre outros gêneros) enfocando a situação do preconceito à identidade racial, principalmente a negra.

O objetivo deste trabalho é de identificar e evidenciar as representações imaginárias de negros e mestiços presentes nas culturas africanas de língua portuguesa e brasileira, a fim de refletir sobre a questão racial no mundo na época da globalização, focalizando as relações de exclusão/inclusão, os processos de produção material e cultural, as redes de mercado, as migrações de pessoas, de culturas e de idéias, e as formas de resistência que se agenciam nos espaços subalternos, urbanos e rurais.

Créditos:

Da esquerda para direita: Ionara, Valquiere e Mariana.

Tema: “Etnia Racial, somos diferentes”

TRANSVERSALIDADE: “Ética e cidadania” e “Identidade racial”

Projeto: “Identidade e relações étnico-raciais: somos diferentes”

SAP- Jucaense, uma curiosidade de nossa história

Em 1948, Waldeberto Gomes Rolim adquiriu na firma Dummar e Cia um aparelhamento de auto-falantes e pôs em funcionamento na cidade de Jucás. Eram seis auto-falantes distribuídos no Mercado Público, Igreja e residências. Dispunha de cem discos ( 200 músicas ) de cera. Tinha cem watts de saída. O speaker ( locutor ) era o próprio Waldeberto, auxiliado voluntariamente pelos discotecários Antonio Leite, Aristeu Correia Leite e Ilson Nobre.

A finalidade era oferecer aos moradores jucaenses entretenimento com músicas, homenagens, parabéns, mensagens e avisos de casamentos, mortes e etc. Nos aniversários de Waldeberto ( 06 de fevereiro ) e Cândido Lavor ( 31 de agosto ) rodava das cinco horas às vinte e três horas, só veiculando mensagens que a comunidade dedicava aos aniversariantes.

Em 1951, Waldeberto foi solicitado para trabalhar na usina de algodão do pai, senhor Leontino Rolim, oportunidade em que doou o serviço de auto-falantes e publicidade a igreja de Nossa Senhora do Carmo, representada, na época, pelo vigário Pe. Guilherme Mirlembrink.

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