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FAMÍLIA X ESCOLA! COMO DEVE SER A RELAÇÃO???

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Sociologia e Educação
Por: Prof. Emerson Mota Santana
Acredito que, no dias atuais, não há no mundo, uma escola que consiga realizar seu trabalho de forma efetiva e verdadeira se não contar com a colaboração e a participação efetiva dos pais. Dentro do mesmo contexto, nenhuma família consegue o desenvolvimento cultural e formação profissional dos seus filhos se não contar com a ajuda e o trabalho dos profissionais ligados à educação.

Pensando assim, é importante ressaltar que, para que haja realmente a formação plena de uma pessoa, pais e professores devem criar um relacionamento de amizade, respeito e interesse mútuos, que venham atender as necessidades de aprendizagem e formação cultural da criança.

As crianças, cujas famílias participam ativamente da vida escolar, têm maiores oportunidades de sucesso, por isso, é dever da escola incentivar a participação dos pais na vida escolar da criança, mostrando toda sua importância e como os resultados serão melhores depois que os mesmos tomarem consciência dessa participação.

O educador e a família devem ser parceiros na aprendizagem das crianças, não apenas no conhecimento cognitivo, mas na construção de valores que farão toda diferença quando a criança estiver fora do ambiente escolar.

A participação da família é fundamental, tanto quanto a escola, para que a criança se desenvolva, se socialize e que realmente, aprenda! Não dá para esperar bons resultados do ensino sem contar com a participação familiar.

Se o educador tem o apoio da família e, se a família sente que seu apoio e participação são importantes, escola e família sentir-se-ão mais valorizadas e o resultado será o diferencial de uma trabalho desenvolvido com a participação de todos os interessados na aprendizagem da criança.


É de primordial importância que a família e a escola se unam para o fortalecimento e qualidade na aprendizagem das crianças, para tanto, basta que as instituições escola/família se unam e cumpram seu papel: a escola deve ensinar e a família deve acompanhar o aprendizado de seus filhos, buscando soluções e alternativas caso o nível de aprendizagem não seja satisfatório.
Curriculum Lattes Senso: Mestrado em Politicas Sociais, Especialista em Gestão Pública, Especialista MBA em Gestão de Pessoas, Bacharel em Sociologia, Bacharel em Teologia, Licenciado Pleno em Pedagogia, Licenciado Pleno em Ciências Sociais, Licenciado Pleno em Filosofia e Licenciado em Integração Comunitária. 
E-mail: 
professoremersonmota@uninove.edu.br


Prof. Emerson Mota Santana, colaborador do F@rol. 

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O que faz o Brasil, Brasil ???

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Sociologia e Educação
Por: Prof. Emerson Mota Santana
É mister distinguir brasil, substantivo simples, sem autoconsciência; de Brasil, algo muito mais complexo e autêntico. Na sociedade, seus componentes seguem valores e julgam as ações humanas dentro de um modelo próprio e peculiar. Desse modo, a sociedade se trata de uma entidade viva, cheia de auto-reflexão e consciência. Comumente, costumamos tomar conhecimento das sociedades através da visão oficial, a qual contradiz a visão popular, além da experiência da condição humana. O Brasil está em toda parte: seja na imparcialidade das leis ou nas ciências, letras e nobres artes; seja no "jeitinho malandro"; o que caracteriza o sincretismo de valor do Brasil com “B” maiúsculo, que se manifesta não apenas na religião, bem como na cultura em geral. Tanto os seres humanos quanto as sociedades se definem por seus estilos, seus modos de fazer as coisas, que os singularizam: a questão da identidade. Sendo, também relevante a busca antropológica do conhecer a si mesmo através do outro: a importância da alteridade. A construção de uma identidade social perpassa pela cultura ou ideologia de cada sociedade, a qual fornece a fórmula pela qual traçamos os perfis dos indivíduos que a compõem, denominado estereótipos.
Há dois modos de erigir a identidade brasileira: uma por meio de dados quantitativos, segundo os quais somos sempre uma coletividade que deixa a desejar; a segunda por meio de dados sensíveis e qualitativos, através dos quais podemos nos ver como algo virtuoso. Lastimo observar que temos despendido maior atenção a apenas um desses eixos classificatórios. Todavia, não se trata nem de um nem de outro isoladamente, mas dos dois que são dados de modo simultâneo e complexo. Suas implicações sociológicas mais profundas, afloram nessa capacidade relacional, que tipifica e singulariza a sociedade brasileira, edificada por uma imensa, uma inesgotável capacidade acasaladora. Dessa forma, concluímos que enquanto não tivermos capacidade de discernir essas duas faces de uma mesma nação e sociedade, não descobriremos como se ligam os dois lados dessa mesma moeda e estaremos fadados a oscilar entre o "brasil" irrelevante e defasado, vítima de uma autoflagelação desanimadora, e o "Brasil" dos milagres e autoritarismos.
Resultante da realidade explanada anteriormente, o nosso sistema social é dividido e ao mesmo tempo equilibrado entre duas unidades sociais fundamentais: o indivíduo – o sujeito das leis universais que modernizam a sociedade – e a pessoa – o sujeito das relações sociais, que conduz ao pólo tradicional do sistema. Entre ambos, o "jeitinho" e o famoso e antipático "sabe com quem está falando?" seriam modos de enfrentar essas contradições e paradoxos de modo tipicamente brasileiro e de obter uma resolução rápida para determinada situação burlando as leis e normas sociais mais gerais. A malandragem, outro tipo de navegação social, faz o mesmo; sendo este um profissional do "jeitinho". Cuja peculiaridade reside precisamente no modo especial de conjugar o pessoal com o impessoal. A malandragem não é simplesmente o gosto pelo desonesto. O malandro é um papel social, caracterizado pelo jeito original e brasileiro de sobreviver nesse sistema contraditório e excludente, somada à lealdade cultural inerente ao brasileiro. Ai reside sua razão de existir como valor social. Mais que mero aspecto da vida social brasileira, a malandragem é um modo possível de viver.
Curriculum Lattes Senso: Mestrado em Politicas Sociais, Especialista em Gestão Pública, Especialista MBA em Gestão de Pessoas, Bacharel em Sociologia, Bacharel em Teologia, Licenciado Pleno em Pedagogia, Licenciado Pleno em Ciências Sociais, Licenciado Pleno em Filosofia e Licenciado em Integração Comunitária. 
E-mail: 
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ESCOLA DO MUNICÍPIO PROMOVE II FEIRA CULTURAL E LITERÁRIA


A escola Centro Educacional Professora Antonieta Cals tem em sua programação pedagógica anual a Feira Cultural de Leitura (Feira Literária) que tem como objetivo culminar os trabalhos desenvolvidos pelas turmas durante um período de atividades de leitura voltadas para o crescimento intelectual dos alunos e professores.

Este ano, dia 20 de novembro a partir das 15h30min aconteceu a 2ª edição da feira, onde os alunos e professores e todos que compõem a escola trabalharam enfocando os grandes autores da literatura brasileira: Patativa do Assaré, Castro Alves, Monteiro Lobato, Rachel de Queiroz, José de Alencar . Entre eles estava o nosso poeta local o Sr. Ernando

Cavalcante, que foi homenageado pela turma do 4º ano com a biografia e obras do autor. Seu Ernando, mais popularmente conhecido, é um poeta de nossa cidade que já escreveu vários livros e cordéis onde ele conta as histórias de nosso município, de nosso povo e acontecimentos do mundo em forma de versos. São algumas obras do autor: “Origem de São Mateus e Jucás em poesia, A Lenda do Bicho do Rio, A morte de Isabela, Nos tempos da Vovó”, entre outros.

A turma do 3° ano, gerida pela professora Fátima apresentou a biografia, obras e trabalhos realizados pelos alunos do grande escritor Monteiro Lobato.Os alunos apresentaram biografias dos autores, recitaram poesias, sínteses de livros, desenhos artísticos, encenaram passagens dos livros, onde quero aqui destacar a maravilhosa encenação de um trecho da obra de Patativa do Assaré (Israel): “O bode de Miguel Boato” por Gean, Amábile, Cinara, Kelly e Wellington, alunos do 7º ano e uma entrevista com a aluna Eslinge Gomes na personagem de Raquel de Queirós, entrevistada por um grande repórter (Geune) de uma emissora de TV imaginária. Neste mesmo contexto, na sala da turma do 9º ano se deu a encenação da índia Iracema (Sauana) e seu amado, José de Alencar (Rodrigo), onde o autor se coloca em sua própria história de romance numa emocionante atração pela beleza da índia. ( Livro: “Iracema”, de José de Alencar)

O momento permitiu enfatizar a importância da literatura para todos que se colocam na postura de leitores dessas e outras maravilhosas obras literárias.

Quero deixar meus parabéns a todos os alunos, professores e demais profissionais desta escola que desenvolveram tão bem os trabalhos para que o público que ali estavam, ressaltando a pessoa da Senhora Secretária de Educação Nildes Alencar Lima e sua assessoria, Vera Cecília e Margarida Mendes e ainda Técnicas da SME, apreciassem com a certeza que esta entidade educacional tem serviços prestados a favor de uma educação de qualidade.



Créditos:
Temas dos trabalhos apresentados:

Monteiro Lobato ( turma do 3° ano, professora: Fátima);
Ernando Cavalvante (turma do 4º ano A, professora: Vera);
Castro Alves (turmas do 6º anos A e B, professor: Jarbas);
Rachel de Queiroz (turma do 8º ano A, professora: Luciana);
José de Alencar (turma do 9º ano, professora: Bernadete);
Patativa do Assaré (turma do 7º ano A, professora: Luciana).

Os primeiros passos da Educação jucaense.

Como em outros povoados, os primeiros professores vinham de outras paragens para ensinar a próle das famílias mais abastadas. No início do século XX, além dos professores domiciliares, fundou-se a escola pública de Jucás, que funcionava na antiga Teleceará, oferecendo até o 3° ano ano aos jovens jucaenses. As turmas eram divididas por gênero:

numa sala ficavam os alunos do sexo feminino, orientados pelas professoras Luíza Maciel da Silveira, Alzira Jucá Albuquerque e Maria Jucá Albuquerque.Em outra sala os alunos do sexo masculino tinha como professora Balbina Jucá - filha do senhor Cazuza Albuquerque Jucá. Eram feitas dois tipos de provas: uma oral e outra escrita. Para examinar o primeiro tipo de prova eram convidadas pessoas que não faziam parte da escola como: Pe. Pio Pinho de Oliveira, Josino Luna e João de Sá Cavalcante. Todos os alunos ficavam de mãos para trás para responder as perguntas feitas. A prova escrita era elaborada pela própria professora e as notas atribuídas em graus: grau 2,0 ( menor nota ) e grau 9,0 ( maior nota ). Os alunos não tinham direito a recreio e toda semana tinha um feriado - quinta-feira - e o domingo era o dia de descanso. Depois veio um comunicado que não haveria mais o feriado e sim, trinta minutos de recreio.

Mais tarde foi criada a Escola Reunida Nelzinho Leal - nome batizado pela diretora Nair Leal, atendendo a alunos do 1° ao 5°. O corpo docente era formado por Cely Correia Lima, Leda Cavalcante, Socorro Leal, Mariquinha Olinda, Olinda Maria, Maria Socorro Pereira, Letícia Lucas, Rita Nunes, entre outras.

Uma estudante de nome Áurea Leal Rodrigues, ao concluir seus estudos em São Mateus, foi estudar em Fortaleza, onde fez o ginásio e o curso normal, voltando com o diploma de professora. Vendo a necessidade de um ensino mais adiantado, fundou o colégio São João Bosco. Cely Correia foi convidada para ser professora de música nas turmas de 3° e 4° anos primários. Destacava-se Pio Pinho, professor de Matemática e Dr. Jaime Magalhães ( Juiz de Direito ), professor de Português.



O 7 de setembro era comemorado com desfile das principais ruas da cidade. Na medida que os alunos marchavam, diziam 1,2 em voz alta. Os mesmos eram "obrigados" a assistir o hasteamento da Bandeira Nacional às seis horas da manhã e às dezoito horas retornariam para o arreamento da mesma.

Influência decisiva para o crescimento cultural do município. a primeira escola pública de São Mateus, com aproximadamente 60 alunos matriculados, dispunha de 4 bancos carteiras, uma mesa, 2 quadros negros, 2 cartas geográficas ( Ceará e Brasil ), um tímpano ( sino ), um relógio e um quadro do Bom Jesus. Era os primeiros passos para o florescimento dos jovens jucaenses.

Com o passar dos anos, ganhou-se a escola de 1° Grau João de Sá Cavalcante, o Ginásio Crebilon lima Verde - hoje Centro Educacional Professora Antonieta Cals.

Em 1957, de acordo com serviço de Estatísticas da Educação e Cultura, " o ensino primário geral contava com 29 unidades escolares, 973 alunos de matrícula geral para uma população de 17.001 habitantes, estando cerca de 8% desta população na cidade. A quota de alfabetização ( verificada no recenseamento geral - 1950 - e calculado sobre a população de 10 anos a mais) pode -se estimar ser superior a 26%". nas décadas de 70 e 80 criaram o grupo escolar Vereador José Bento, Cesar Cals, Cely Correia e escola de 2° Grau Luíza Távora. Esta última com habilitação para profissionais do magistério de 1ª a 4ª série primária e o curso Básico em Saúde, substituído pelo curso Científico, em 1967.

Em 1994, a educação do município, prioridade administrativa, que ampliou o número de escolas ( 102 ) devidamente equipadas, de professores ( 274 ) e de alunos ( 6.278 ). Havia transporte escolar ( dois ônibus e duas caminhonetes) para trazer os alunos da zona rural para a cidade, e levar os estudantes de curso superior para a faculdade de Ciências e Letras de Iguatu. Havia também o acompanhamento pedagógico ( 14 supervisores ), material didático e merenda escolar para os alunos.Nesse período tem se dado bastante apoio as atividades esportivas e culturais reformando e ampliando a biblioteca pública, o curso LOGOS II e o Supletivo de 1° Grau, oferecendo capacitação continuada para os professores ( ... )


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